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sábado, 7 de setembro de 2013

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Iluminismo no Brasil

Os ideais Iluministas contribuíram para alguma revolta no Brasil?


O Iluminismo do século XVIII inspirou o pensamento liberal que alimentou os processos de independência nas Américas. No caso do Brasil, aquelas ideias orientaram todas as conspirações e movimentos voltados para a ruptura do domínio lusitano sobre a colônia. Assim, a Inconfidência Mineira de 1789, a Conjuração Fluminense de 1794, a Revolta dos Alfaiates de 1798 na Bahia e a Revolução Pernambucana de 1817 se constituíram nos principais movimentos políticos influenciados pelos ideais iluministas e que culminaram na Independência proclamada em 1822.

Inconfidência Mineira: A Inconfidência Mineira foi um dos mais importantes movimentos sociais da História do Brasil. Significou a luta do povo brasileiro pela liberdade, contra a opressão do governo português no período colonial. Ocorreu em Minas Gerais no ano de 1789, em pleno ciclo do ouro.No final do século XVIII, o Brasil ainda era colônia de Portugal e sofria com os abusos políticos e com a cobrança de altas taxas e impostos. Além disso, a metrópole havia decretado uma série de leis que prejudicavam o desenvolvimento industrial e comercial do Brasil. No ano de 1785, por exemplo, Portugal decretou uma lei que proibia o funcionamento de industrias fabris em território brasileiro.

Conjuração Carioca: A Conjuração Carioca foi uma onda de repressão do governo lusitano aos intelectuais que se reuniam no Rio de Janeiro, com a intenção de formar uma sociedade literária baseada no Iluminismo, fortemente difundido após a Revolução Francesa.


A Revolta dos Alfaiates: Surgiu na Bahia, em 1798, um movimento social denominado A Revolta dos Alfaiates (Conjuração Baiana ou Inconfidência Baiana), que tinha como objetivo o rompimento dos laços coloniais com Portugal. Os participantes desse levante se inspiraram nos ideais de liberdade vindos da Europa, decorrentes da Revolução Francesa, e contaram com a participação da elite baiana, marcada na figura do jornalista e médico Cipriano Barata e do padre Agostinho Gomes, que eram adeptos do pensamento francês e críticos ferrenhos do sistema colonial português em vigor.A aspiração pelos ideais libertários não veio só da elite: os setores populares também desejavam condições melhores de vida e o fim do descaso e da situação de extrema miserabilidade que haviam tomado as classes populares desde que a Coroa transferira a sede do governo colonial para o Rio de Janeiro, em 1763.


Revolução Pernambucana: Valendo-se dos ideais iluministas, em 1817 os líderes maçons Domingos José Martins e Antônio Cruz e os padres João Ribeiro e Miguelinho foram os principais líderes dessa insurgência. Eles organizaram um governo provisório que durou 75 dias, com representantes do clero, do comércio, do exército, da justiça e dos engenhos para ocupar os cargos depois de um grande confronto com o então governador Caetano Pinto de Miranda Montenegro.Os pernambucanos revoltosos eram a favor do regime republicano e resolveram, a priori, diminuir os altos impostos e tributos cobrados pelos lusitanos, abolir os títulos de nobreza e ceder o direito à liberdade de imprensa, assim como o fez os Estados Unidos.

Fontes:






3 comentários:

  1. Interessante o tema. Pensar em quem está em cima e o funcionamento do poder, nesta elite dominante.
    Ariovaldo Ramos em "Nossa Igreja Brasileira" tem um posicionamento que eu acho interessante sobre a independência:
    "A independência foi um golpe da elite dominante que, diante da possibilidade da eclosão de um movimento separatista, incita o príncipe regente a proclamar uma independência boa para todo mundo: Portugal, Inglaterra e a elite em questão. Devemos ser a única nação que se torna independente e indeniza a metrópole pelos danos causados. Foi uma independência tão boa para Portugal que, mais tarde D. Pedro I, que deveria ser tido como "persona non grana", para dizer o mínimo, em terras lusitanas, torna-se D. Pedro IV, rei de Portugal"

    Percebo que neste artigo que normalmente quem encabeça as revoluções é uma elite com um interesse que lhes é particular. Assim o sistema de poder sai da elite portuguesa para uma outra elite brasileira, embora reconheçamos que algumas mudanças importantes ocorram.

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